Redução de Danos: Evolução e Direitos Humanos.



"Redutores de Danos, "raros" navegadores das redes sociais do "bem". Informamos com alegria que, em 2017 precisamos de todos para seguir evoluindo. Pois nossos dados, de pesquisa e vivência,não mostram nenhuma outra opção...Vamos juntos?"

Esta semana iniciamos uma nova jornada, com novas mudanças. E como ocorre em todo universo, o inicio de novos elementos. Novas flores, novas nuances de cores e sabores, novas girafas e novas moléculas. Que bom, percebemos que tudo é dinâmico, e não estático. Pois se não houvessem mudanças, tanto positivas como negativas, não teria significado para avançar, equilibrar e reiniciar.

O equilíbrio só existe porque existem dois ou mais fatores, e nunca menos, para buscar um padrão ("standard") entre eles. Muitas vezes esse processo, o do equilíbrio, exige um gasto de energia quântica ou fisiológica (ATP) maior. Mesmo assim ele precisa ocorrer, com "mais" ou "menos" gasto de energia, pois só assim ocorre a manutenção e o avanço da vida: animal, vegetal e mineral.

O Bem e o mal, necessitam do mesmo processo, para acompanhar as jornadas, das culturas e das sociedades, por exemplo. Um parenteses aqui, "o bem só existe por saber da existência do mal". Mas chegamos numa era que a dificuldade está em não se ter um "kit padrão" para sempre podermos balancear, ou equilibrar, este processo tão vital e necessário para nossa "melhor" evolução. 

Mas felizmente na falta deste "padrão", temos uma ferramenta que pode nos socorrer, a Empatia. Para quem não sabe, é a propriedade racional e emocional dos seres humanos, de se colocar no lugar do outro. Sugerimos que, quando houver dúvida sobre o certo ou errado, ou o bem e o mal, coloque-se no lugar do outro. 

E neste caso, se julgar possível a produção de danos oriundas da sua atitude (ação), você saberá qual a resposta da sua dúvida. Esse método valioso, quando sob efeito do amor e respeito, não costuma falhar, podem acreditar.
Simpatizamos muito com uma passagem de um livro, do Paulo Coelho, que gostaríamos de convidá-los para refletir sobre as novas mudanças e equilíbrios....

O discípulo perguntou ao mestre Zen:
 - Como posso distinguir o bem do mal
 - Eis uma pergunta tola. Reflita, e me responda você mesmo...
Depois de refletir, disse o discípulo
 - É muito simples. Tudo aquilo que é capaz de destruir as coisas feitas com amor, é considerado o Mal
 - Você já viu um tigre? Quando ele sai em busca de comida para os seus filhos e encontra na floresta uma bela corça, fruto do amor de seus pais, ele não a devora assim mesmo
 - Sinto-me confuso – disse o discípulo
 - O que vai contra a nossa natureza é o Mal – respondeu o mestre – Todo o resto é o Bem.

Presidente, técnico, profissional, morador de rua (e "trecheiros"), especialista, doutor, vidente, são apenas variáveis deste processo. O padrão de todos é o humano. Como Nietzsche intitulou seu livro, demasiadamente, ou simplesmente humanos. Que apreciam processos e variáveis diferentes e multiculturais. Desde veganos até abstinentes sexuais das doutrinas. O Universo não está nem aí, mesmo. O que importa é que neste grande processo todos estejam em equilíbrio contante, pois caso contrário este não tem vida. Mas, indubitavelmente, ele conspira para que ocorra da melhor forma e mais positiva.

Então saiba que, você tem o direito de fazer com o seu corpo e a sua vida o que você quiser e bem entender, desde morrer de rir ou morrer de insatisfação pelas condições do seu contexto e/ou habitat. Em outras palavras, assim "afirma" o Relatório Universal dos Direitos Humanos (disponível aqui e no site da ONU). Mas não esqueça que, como você, "todos" temos o direito da "liberdade", da "paz" e de "existir". Aqui e agora.

Finalmente agradecemos de coração todos nossos amigos redutores e fiéis leitores, pelo incentivo e apoio contínuo. Somente assim foi possível avançar e chegar até aqui, em equilíbrio. Mais fortes e evoluídos, privilégio nosso, vitória nossa.

Positivas e equilibradas mudanças para todos nós!!!

Vanusa Maria Bispo: editora da página redução de danos (@Redução de Danos,) neurocientista e professora de Neuropsicofarmacologia (UDESC).
Declaração Universal dos Direitos Humanos

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