O que os últimos dados nos dizem sobre o mercado europeu de drogas?
Quais são as novas tendências no uso de drogas entre adultos europeus e estudantes da escola?
Quais são os danos associados ao uso de drogas e o que está sendo feito para ignorá-los?
Estas e outras questões são exploradas no Relatório Europeu sobre a Droga para 2017 e a visão geral anual da situação das drogas na Europa.
O European Drug Report 2017: Trends and Developments, fornece uma revisão abrangente das últimas tendências nos 28 Estados-Membros da União Européia (UE), Turquia e Noruega. Em impressão em pdf, em 24 línguas, o relatório examina: O fornecimento de medicamentos e mercado; Prevalência e tendências no uso de drogas; Drogas e problemas de saúde pública, bem como Políticas de drogas e efeitos das drogas.
O Observatorio Europeu das Drogas e das Toxicomanías (OEDT) é encarregado de coletar dados e garantir que estes irão atender suas finalidades. Nesta tarefa, há um esforço conjunto para fornecer os melhores dados e contribuir para o cumprimento da visão de construir uma Europa mais saudável e segura.
Como visão geral de alto nível, e análise de tendências e notícias sobre drogas, o objetivo é que este relatório seja uma ferramenta útil para planejadores e responsáveis pela elaboração de políticas europeias e nacionais que desejam basear as suas estratégias, e intervenções, baseadas fundamentalmente nas últimas informações disponíveis, de acordo com a meta de fornecer serviços de qualidade aos interessados.
Este relatório fornece acesso aos dados que pode ser usado para várias finalidades: como informação de base de referência, acompanhamento e avaliação de políticas e serviços, contextualizar e ajudar a definir as prioridades do planejamento estratégico, para permitir comparação entre diferentes situações e conjuntos de dados nacionais, e informar/divulgar ameaças manifestas e questões emergentes.
O relatório deste ano destaca algumas alterações potencialmente preocupantes, como o mercado de opiáceos ilegais, substâncias que continuam a ser associadas a um elevado morbidade e mortalidade na Europa. Destaca-se o aumento geral no número de mortes por overdose relacionados com os opiáceos, e aumento dos relatos de problemas decorrentes da substituição de fármacos e novos opiáceos sintéticos.
"A maioria das vendas do mercado ilegal da internet estão relacionadas às drogas."
No contexto global, a Europa é um os principais mercados de drogas, pela produção local e pelo tráfico de substâncias a partir de outras regiões. Como América do Sul, Oeste da Ásia e norte da África, as quais são as principais áreas de origem de drogas ilegais que entram na Europa, enquanto China e Índia fornecem novas substâncias psicoativas. Há também outras drogas, e precursores, que transitam pela Europa em rota para outros continentes. e também para as áreas de produção de cannabis e drogas sintéticas (embora a cannabis seja produzida principalmente para consumo local). E algumas drogas sintéticas fabricadas para exportação para outras partes do mundo.
O fenômeno das drogas continua a evoluir, e a resposta da Europa deve ser conjunta e de mãos dadas. O quadro de ação está concentrado para alcançar objetivos estabelecidos nas estratégias previstas da UE na luta contra as drogas 2013-2020
O trabalho do OEDT na Europa tem como principal meta apoiar a adoção de políticas baseadas em evidências refletidas nestes documentos políticos de grande importância.
Finalmente, pensamos que este estudo Europeu possa servir de modelo para o Brasil. Pois politicas de Redução de Danos, só funcionam se baseadas em evidencias geográficas e dados da atualidade.
Fontes: European Drug Report 2017: tendências e desenvolvimentos
European Drug Report 2017: situação das drogas legais e ilegais na EuropaFinalmente, pensamos que este estudo Europeu possa servir de modelo para o Brasil. Pois politicas de Redução de Danos, só funcionam se baseadas em evidencias geográficas e dados da atualidade.
Fontes: European Drug Report 2017: tendências e desenvolvimentos
Vanusa Maria Bispo: editora da página redução de danos (@Redução de Danos,) neurocientista e professora de Neuropsicofarmacologia (UDESC).
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